Eu queria que aquele velho amor
Um dia voltasse novo,
Reciclado pelo de novo,
Com gostinho de livro usado...
Queria que esse amor
Chegasse pertinho, juntinho, fizesse “psiu!”
Então, sorrindo deixasse o riso
Na boca minha, e quietinho fosse dormir.
E quietinha e quentinha esquentasse e molhasse
Os lábios meus com seus encantos de princesa;
Eu queria que esse novo velho amor
Um dia ficasse velho com gostinho de novidade
E fosse eterno, terno, moderno, único e de verdade!
Ah, como eu queria! E como queria esse amor naftalina...
sábado, 13 de dezembro de 2008
Egoísmo
O egoísmo é amar,
Amar tão perdidamente,
Que o amor nem sabe que é amado
O egoísmo é amar,
Amar tão profundamente,
Que o amor, afogado, morreu há 10 segundos
O egoísmo é amar,
Amar tão intensamente,
Que o amor e o desamor brigam, e depois se beijam
O egoísmo é amar,
Amar tão sexualmente,
Que o amor é fogo que arde sem se ver, e sempre queima
O egoísmo é amar,
Amar tão ilusoriamente,
Que o amor ama, ama, ama amando sempre sozinho
O egoísmo é amar,
Amar tão egoísticamente,
Que o amor, de tanto amor, egoísta ficou!
Amar tão perdidamente,
Que o amor nem sabe que é amado
O egoísmo é amar,
Amar tão profundamente,
Que o amor, afogado, morreu há 10 segundos
O egoísmo é amar,
Amar tão intensamente,
Que o amor e o desamor brigam, e depois se beijam
O egoísmo é amar,
Amar tão sexualmente,
Que o amor é fogo que arde sem se ver, e sempre queima
O egoísmo é amar,
Amar tão ilusoriamente,
Que o amor ama, ama, ama amando sempre sozinho
O egoísmo é amar,
Amar tão egoísticamente,
Que o amor, de tanto amor, egoísta ficou!
Pálido Silêncio
As palavras são a negação
Do que é silenciado,
A palidez sopra as cortinas
Sobre as paredes do quarto.
As palavras são as cortinas
Do que é silenciado,
A palidez sopra a negação
Sobre as paredes do quarto.
As palavras são as paredes do quarto
Sobre a negação,
A palidez sopra o que é silenciado!
As palavras são a palidez
Do que é negaciado
As cortinas sopram, sempre, o silêncio das paredes do quarto...
Do que é silenciado,
A palidez sopra as cortinas
Sobre as paredes do quarto.
As palavras são as cortinas
Do que é silenciado,
A palidez sopra a negação
Sobre as paredes do quarto.
As palavras são as paredes do quarto
Sobre a negação,
A palidez sopra o que é silenciado!
As palavras são a palidez
Do que é negaciado
As cortinas sopram, sempre, o silêncio das paredes do quarto...
Pesares
Apesar de toda a felicidade que sinto
Hoje
Vou dormir triste
Porque infelizmente
A felicidade nunca é completa...
Hoje
Vou dormir triste
Porque infelizmente
A felicidade nunca é completa...
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