Queria fazer um verso sincero
Mas não posso mentir para ti!
Sou ético, cético, ascético,
Enfim, poeta e fingidor.
Prof. Alexandre Djorkaeff
Blog destinado à poesia, contos e discussões sobre literatura em geral
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Cotidiano
As mesmas ruas
As mesmas pessoas
As mesmas rotinas
Os mesmos dramas
Os mesmos segredos
Os mesmos fracassos
As mesmas vitórias
As mesmas esperanças
As mesmas alegrias e tristezas
Os mesmos clichês
Os mesmos filmes
Os mesmos gostos
As mesmas modas
As mesmas canções
As mesmas piadas
Os mesmos ontem
Os mesmos amanhãs
Os mesmos hoje
As mesmas opiniões
Os mesmos destinos
As mesmas mudanças
Os mesmos tabus
As mesmas horas do dia
Os mesmos rios
As mesmas travessias
Os mesmos deuses
As mesmas catástrofes
Os mesmos versos
As mesmas histórias
Tão mesmos, tão nós mesmos
Tão mesmas, tão si mesmas
Tão, tão mesmas
Que nem mais notamos diferenças
No mesmo...
As mesmas pessoas
As mesmas rotinas
Os mesmos dramas
Os mesmos segredos
Os mesmos fracassos
As mesmas vitórias
As mesmas esperanças
As mesmas alegrias e tristezas
Os mesmos clichês
Os mesmos filmes
Os mesmos gostos
As mesmas modas
As mesmas canções
As mesmas piadas
Os mesmos ontem
Os mesmos amanhãs
Os mesmos hoje
As mesmas opiniões
Os mesmos destinos
As mesmas mudanças
Os mesmos tabus
As mesmas horas do dia
Os mesmos rios
As mesmas travessias
Os mesmos deuses
As mesmas catástrofes
Os mesmos versos
As mesmas histórias
Tão mesmos, tão nós mesmos
Tão mesmas, tão si mesmas
Tão, tão mesmas
Que nem mais notamos diferenças
No mesmo...
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Faz Tempo
Faz tempo que não escrevo...
Decidi pela vida e seu cortejo.
A escrita coitada,
Deixei abandonada por um momento.
O amor tocou a campainha do meu apartamento,
Presenteou-me não com rosas, mas com um trevo.
Felicidade, pois, eu desejo.
Faz tempo que não escrevo...
Não há enredo, pois meus medos se dissiparam.
O poeta sem drama é um arremedo quando trama,
Apenas uma ansiedade desponta...
Daí a página em branco me fala calada
O que será agora? Um poema em branco?
Realmente faz tempo...
Acho que até perdi o jeito!
Decidi pela vida e seu cortejo.
A escrita coitada,
Deixei abandonada por um momento.
O amor tocou a campainha do meu apartamento,
Presenteou-me não com rosas, mas com um trevo.
Felicidade, pois, eu desejo.
Faz tempo que não escrevo...
Não há enredo, pois meus medos se dissiparam.
O poeta sem drama é um arremedo quando trama,
Apenas uma ansiedade desponta...
Daí a página em branco me fala calada
O que será agora? Um poema em branco?
Realmente faz tempo...
Acho que até perdi o jeito!
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O Que é o Amor?
O que é o amor senão uma flor!
Quando semente, se embebeda da chuva, inocente,
Até que raízes nasçam e se embrenhem na terra.
Sopra o vento que sem intento berra;
Germina uma haste da areia fina,
Quer respirar, viver, sentir...
Logo o broto ao sol harmoniza num ir e vir;
A luz banha a planta que no calor se acanha,
Encabulada ela, a face se colore tal qual rosa amarela
Desabrocha titânica e convencida da rica vida;
A flor em seu furor encanto é o canto e o pranto,
Tão bela, tão formosa, tão intensa,
Que ninguém jamais pensa
No lamento do vento e no tormento da chuva;
Como o tempo, a mão e a luva,
Eles vêm e passam e levam consigo
A alma tão calma da flor, agora, em perigo.
Ela murcha, morre, desaparece consumida.
Isso é o amor, a flor e a ferida da vida!
Quando semente, se embebeda da chuva, inocente,
Até que raízes nasçam e se embrenhem na terra.
Sopra o vento que sem intento berra;
Germina uma haste da areia fina,
Quer respirar, viver, sentir...
Logo o broto ao sol harmoniza num ir e vir;
A luz banha a planta que no calor se acanha,
Encabulada ela, a face se colore tal qual rosa amarela
Desabrocha titânica e convencida da rica vida;
A flor em seu furor encanto é o canto e o pranto,
Tão bela, tão formosa, tão intensa,
Que ninguém jamais pensa
No lamento do vento e no tormento da chuva;
Como o tempo, a mão e a luva,
Eles vêm e passam e levam consigo
A alma tão calma da flor, agora, em perigo.
Ela murcha, morre, desaparece consumida.
Isso é o amor, a flor e a ferida da vida!
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Canto Pra Minha Morena
Minha linda, dengosa
Morena fogosa
Te pego, te trato,
Te beijo, maltrato.
É desejo, lampejo
Teu cheiro farejo
Tão longe sem medo.
No teu seio me farto,
Tua pele meu dedo
Enlouquece de anseio,
Teu ventre é meu quarto,
Tua boca eu leio
Em silêncio sincero,
Te amo, te quero,
Te chamo, te espero
Mulher...
Doce e delgada,
Diz que me quer,
Então te deixo suada,
Alegre, avoada,
Pronta pra vida;
Minha adorada, querida,
Fruto da terra, Bahia...
Sou pobre, de sorte,
Provo da morte
Tão nobre. Só vi a
Fiel felicidade
Em ti, aqui, acolá.
Por toda cidade
Eu canto, eu grito,
Eu pio que nem sabiá...
E digo a todos
De todos os modos
Aquilo que escutar
Você quer:
Vem me amar,
Pois a amo mulher!
Morena fogosa
Te pego, te trato,
Te beijo, maltrato.
É desejo, lampejo
Teu cheiro farejo
Tão longe sem medo.
No teu seio me farto,
Tua pele meu dedo
Enlouquece de anseio,
Teu ventre é meu quarto,
Tua boca eu leio
Em silêncio sincero,
Te amo, te quero,
Te chamo, te espero
Mulher...
Doce e delgada,
Diz que me quer,
Então te deixo suada,
Alegre, avoada,
Pronta pra vida;
Minha adorada, querida,
Fruto da terra, Bahia...
Sou pobre, de sorte,
Provo da morte
Tão nobre. Só vi a
Fiel felicidade
Em ti, aqui, acolá.
Por toda cidade
Eu canto, eu grito,
Eu pio que nem sabiá...
E digo a todos
De todos os modos
Aquilo que escutar
Você quer:
Vem me amar,
Pois a amo mulher!
sábado, 16 de outubro de 2010
Garota de Porto Alegre
Nossa,
Que doce menina
Morena flambada
É Ela tão linda
Que dança descalça
Num charme encanto
Que me faz balançar...
Moça
De olhos ousados
Trejeito menina
Que beija roubado
Me toma, fascina
Que doce é a vida
Quando diz me amar...
Ah, eu não estou mais tão triste
Ah, como tudo é tão belo
A felicidade existe
Alegria que não é só minha
É dela também nas entrelinhas...
Ah, se ela quisesse
Quando vem e abraça
Meu corpo inteirinho
Eu lhe dava de graça
Somos dois passarinhos
Prontos pro amor...
Prontos pro amor...
É só com amor...
Ah, se ela quisesse
Quando vem e abraça
Meu corpo inteirinho
Eu lhe dava de graça
Somos dois passarinhos
Prontos pro amor...
Prontos pro amor...
Fazendo amor...
Fazendo amor...
Fazendo amor...
Só amor...
Só amor...
Amor...
Que doce menina
Morena flambada
É Ela tão linda
Que dança descalça
Num charme encanto
Que me faz balançar...
Moça
De olhos ousados
Trejeito menina
Que beija roubado
Me toma, fascina
Que doce é a vida
Quando diz me amar...
Ah, eu não estou mais tão triste
Ah, como tudo é tão belo
A felicidade existe
Alegria que não é só minha
É dela também nas entrelinhas...
Ah, se ela quisesse
Quando vem e abraça
Meu corpo inteirinho
Eu lhe dava de graça
Somos dois passarinhos
Prontos pro amor...
Prontos pro amor...
É só com amor...
Ah, se ela quisesse
Quando vem e abraça
Meu corpo inteirinho
Eu lhe dava de graça
Somos dois passarinhos
Prontos pro amor...
Prontos pro amor...
Fazendo amor...
Fazendo amor...
Fazendo amor...
Só amor...
Só amor...
Amor...
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