quarta-feira, 27 de abril de 2011

Faz Tempo

Faz tempo que não escrevo...
Decidi pela vida e seu cortejo.
A escrita coitada,
Deixei abandonada por um momento.

O amor tocou a campainha do meu apartamento,
Presenteou-me não com rosas, mas com um trevo.
Felicidade, pois, eu desejo.

Faz tempo que não escrevo...
Não há enredo, pois meus medos se dissiparam.
O poeta sem drama é um arremedo quando trama,
Apenas uma ansiedade desponta...

Daí a página em branco me fala calada
O que será agora? Um poema em branco?
Realmente faz tempo...

Acho que até perdi o jeito!

Um comentário:

Renan Lopes disse...

Deixemos para pôr as balizas do tempo quando este já não é mais nosso! O poema sempre está conosco. Parabéns pelo blog. Não o interrompa!

Adicionei um link do seu site no meu (http://arapsodia.blogspot.com/)