Faz tempo que não escrevo...
Decidi pela vida e seu cortejo.
A escrita coitada,
Deixei abandonada por um momento.
O amor tocou a campainha do meu apartamento,
Presenteou-me não com rosas, mas com um trevo.
Felicidade, pois, eu desejo.
Faz tempo que não escrevo...
Não há enredo, pois meus medos se dissiparam.
O poeta sem drama é um arremedo quando trama,
Apenas uma ansiedade desponta...
Daí a página em branco me fala calada
O que será agora? Um poema em branco?
Realmente faz tempo...
Acho que até perdi o jeito!
Um comentário:
Deixemos para pôr as balizas do tempo quando este já não é mais nosso! O poema sempre está conosco. Parabéns pelo blog. Não o interrompa!
Adicionei um link do seu site no meu (http://arapsodia.blogspot.com/)
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