sábado, 6 de junho de 2009

Um Poema Irreverente

Meu irreverente lado parnasiano
insiste em rimar o nada com piano!
Tudo tinha qu’estar sempre na forma,
pois ao amor o sentido deforma.

Mas meu coração romântico
canta um movimento só:
um harmônico semântico,
qu’explode as notas em dó e

qu’inspira a poesia d’amor,
pois os versos qu’amam são
tal doce composição.

Se a paixão vem'em redondilha maior,
os decassílabos servem então
par'o coração sentir-se melhor!

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