sábado, 16 de outubro de 2010
Garota de Porto Alegre
Nossa,
Que doce menina
Morena flambada
É Ela tão linda
Que dança descalça
Num charme encanto
Que me faz balançar...
Moça
De olhos ousados
Trejeito menina
Que beija roubado
Me toma, fascina
Que doce é a vida
Quando diz me amar...
Ah, eu não estou mais tão triste
Ah, como tudo é tão belo
A felicidade existe
Alegria que não é só minha
É dela também nas entrelinhas...
Ah, se ela quisesse
Quando vem e abraça
Meu corpo inteirinho
Eu lhe dava de graça
Somos dois passarinhos
Prontos pro amor...
Prontos pro amor...
É só com amor...
Ah, se ela quisesse
Quando vem e abraça
Meu corpo inteirinho
Eu lhe dava de graça
Somos dois passarinhos
Prontos pro amor...
Prontos pro amor...
Fazendo amor...
Fazendo amor...
Fazendo amor...
Só amor...
Só amor...
Amor...
Que doce menina
Morena flambada
É Ela tão linda
Que dança descalça
Num charme encanto
Que me faz balançar...
Moça
De olhos ousados
Trejeito menina
Que beija roubado
Me toma, fascina
Que doce é a vida
Quando diz me amar...
Ah, eu não estou mais tão triste
Ah, como tudo é tão belo
A felicidade existe
Alegria que não é só minha
É dela também nas entrelinhas...
Ah, se ela quisesse
Quando vem e abraça
Meu corpo inteirinho
Eu lhe dava de graça
Somos dois passarinhos
Prontos pro amor...
Prontos pro amor...
É só com amor...
Ah, se ela quisesse
Quando vem e abraça
Meu corpo inteirinho
Eu lhe dava de graça
Somos dois passarinhos
Prontos pro amor...
Prontos pro amor...
Fazendo amor...
Fazendo amor...
Fazendo amor...
Só amor...
Só amor...
Amor...
sábado, 9 de outubro de 2010
11 de Setembro
Quantas estrelas há no céu?
Será que alguma delas chora,
Quando caem duas torres de papel?
Quem dera alguma fosse de babel...
Babilônia de vozes alarmadas
Baques surdos em meio a fumaças
Almas em concreto e ferro aprisionadas
Um crepúsculo sangue embebido no pó
Óleo de avião derramado em taças
De enferrujados olhares perdidos, impotentes...
Talvez a desgraça testasse o homem como Deus a Jó
Ou apenas dissesse: hoje vai ser diferente
2996 não foi o milhar da loteria,
Mas quem herdou um desses bilhetes
Não sorriu, não soltou foguetes...
Será que o diabo se ria?
Ou até ele ficou descrente?
Foi um Setembro de triste onze;
O céu ferido ecoou
E naquela noite nenhuma estrela ousou
Surgir de seu opaco bronze
Para sequer chorar no véu da noite...
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