Pemaneceste quinze anos em forma larval,
Três em gélida crisálida,
E agora tua metamorfose completa
A tornou vislumbrante e cálida borboleta!
Ignoro tuas idéias, senhorita butterfly
Prendo-me aos teus encantos
Enquanto prazerosos vôos me permites
Sobre teu corpo incandescente de mulher-menina
Te penetro o mistério
Em sonho ou em verdade
E teus fluidos aos meus, voluptuosos, se mesclam
Desoriento-me nas tuas sensíveis curvas
De estradas e montes mapeados por meus dedos
Atordoado admiro tuas partes, teus segredos, meu destino
Matas-me de prazer tal qual viuva-negra
A me devorar por madrugada a fio
Atas-me e me desatas em gemidos
Enlias meus sentimentos ao teu sexo
Consomes minha carne em teu fogo ardente
Envolves-me em tuas fortes flácidas flamejantes asas
Roubas-me o suspiro, o ar que respiro
E em devasso devaneio dantesco te mato
De satisfação em orgásmico amor profundo
Ofegante, mortas cai em sono singelo
Te admiro o frescor em nossa única noite...
Te tomo aos braços e deixo o lençol cair...
Ao raiar do dia, uma carta, sem data, um amor sem retorno
As borboletas deviam durar mais que um dia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário