Eu percorri os caminhos que diziam
Levar ao centro do teu coração,
Mas teus olhos não mais luziam,
E, assim, me perdi no meio desta escuridão
Tateio o negro do céu sem estrelas,
Sem rimas ricas e sem músicas belas
Os fósforos parecem que se molharam agora
Nas lágrimas que o firmamento chora
E na tristeza de te ver ir embora
Me afogo nas palavras que engasgam a canção
Que diz: “não mais poderei tê-la”
Pois teu medo de viver corrobora
Para que eu não possa viver a verdadeira paixão...
Hoje teu obscuro sopro apagou minha única vela!
terça-feira, 30 de setembro de 2008
sábado, 20 de setembro de 2008
Mulheres
Ah, mulheres frágeis, espertas
Que em beijos fogosos me enlouquecem,
Quando entre suas coxas me aquecem...
Ah, libido que me desperta
Os cuidados seios de Fernanda,
Dunas cálidas ensolaradas por mim mordiscadas,
Ilha equatorial de amores és doce Vanda!
Oh, luzentes amadas
De dias mórbidos, mesclados, maculados ou quentes
Descansem sobre minha cama
Em deleite tropicaliente de virgens sementes
Que rego em noites serenas ao colo de Sandra
Oh, singelas donzelas de traços firmes
As quero, as guardo, as clamo...
Bem sabe a bela Florbela que me ama
O quão açucarada se faz esta trama
Que dos glúteos ebúrneos de doirada Cassandra
Saciei sonhos de mel e fel
E mesmo a essas sendo fiel,
Nunca me dediquei a nenhuma
Será que há como amar a alguma?
Não sei onde pus meu chapéu!?!
Talvez tenha esquecido sobre a cama
De alguma loira, morena ou cigana
Então, melhor ser breve com Morgana
Antes que essa mulata que me ama
Voluptuosa me ate, me maltrate, me mate
Na chama de suas sábias, salientes curvas
E não mais recupere o que a encanta:
A virilidade lasciva da chuva
No seio da mata virgem que alimenta suas plantas...
Que em beijos fogosos me enlouquecem,
Quando entre suas coxas me aquecem...
Ah, libido que me desperta
Os cuidados seios de Fernanda,
Dunas cálidas ensolaradas por mim mordiscadas,
Ilha equatorial de amores és doce Vanda!
Oh, luzentes amadas
De dias mórbidos, mesclados, maculados ou quentes
Descansem sobre minha cama
Em deleite tropicaliente de virgens sementes
Que rego em noites serenas ao colo de Sandra
Oh, singelas donzelas de traços firmes
As quero, as guardo, as clamo...
Bem sabe a bela Florbela que me ama
O quão açucarada se faz esta trama
Que dos glúteos ebúrneos de doirada Cassandra
Saciei sonhos de mel e fel
E mesmo a essas sendo fiel,
Nunca me dediquei a nenhuma
Será que há como amar a alguma?
Não sei onde pus meu chapéu!?!
Talvez tenha esquecido sobre a cama
De alguma loira, morena ou cigana
Então, melhor ser breve com Morgana
Antes que essa mulata que me ama
Voluptuosa me ate, me maltrate, me mate
Na chama de suas sábias, salientes curvas
E não mais recupere o que a encanta:
A virilidade lasciva da chuva
No seio da mata virgem que alimenta suas plantas...
Reações
Seus sorrisos não fazem
Montanhas ruírem,
Não mostram o outro
Lado da vida;
Não corroem espadas de aço
Nem implodem edifícios,
Somente realizam químicas
Em meu peito
Que explodem os universos
Escritos pelos meus sonhos...
Montanhas ruírem,
Não mostram o outro
Lado da vida;
Não corroem espadas de aço
Nem implodem edifícios,
Somente realizam químicas
Em meu peito
Que explodem os universos
Escritos pelos meus sonhos...
Apenas um Poema Inútil
Às vezes, me perco em pensamentos,
Choro entre papéis e canetas
Sentindo minha alma iludida;
O sofrimento que me implora
Por rimas perfeitas que aflorem minha vida;
Os meus olhos são cegos
Que vagam nas minhas memórias,
Minha boca é buraco que sepulta
Os desejos reprimidos
E quando nunca sei o que fazer,
Só sei que preciso rabiscar um pedaço de papel
Porque algo me corroe por dentro
E eu não consigo descrever...
Choro entre papéis e canetas
Sentindo minha alma iludida;
O sofrimento que me implora
Por rimas perfeitas que aflorem minha vida;
Os meus olhos são cegos
Que vagam nas minhas memórias,
Minha boca é buraco que sepulta
Os desejos reprimidos
E quando nunca sei o que fazer,
Só sei que preciso rabiscar um pedaço de papel
Porque algo me corroe por dentro
E eu não consigo descrever...
A Chuva
Gota a gota cai o silêncio
De alturas impossíveis
O tamborilar de sentimentos
Em choques de nuvens,
Pássaros trovoadores
Na imensidão do horizonte
Lágrimas sensuais escorrem
Pelo dia cinza
A perfeição singela do sorriso
Que recorta o céu em descargas elétricas
Um coração traspassado
Tempestade de emoções
Ventania de insegurança e medo
Um olhar tempestivo
Repleto de segredos intocados
Num corpo selvagem
Mata virgem
Primitivo tilintar
De sussurros eloqüentes
Um cair de corpos em trovões
E relâmpagos de prazer intenso
Sibilar do vento a gemer
A transcrever
A penetração da água na terra
Fertilizando o solo árido
Umedecendo-o em íntimo inverter
De posições à brisa fogosa
Que em fagulhas banha a alma
E dá significados as frases, páginas
Que a chuva passa a escrever...
De alturas impossíveis
O tamborilar de sentimentos
Em choques de nuvens,
Pássaros trovoadores
Na imensidão do horizonte
Lágrimas sensuais escorrem
Pelo dia cinza
A perfeição singela do sorriso
Que recorta o céu em descargas elétricas
Um coração traspassado
Tempestade de emoções
Ventania de insegurança e medo
Um olhar tempestivo
Repleto de segredos intocados
Num corpo selvagem
Mata virgem
Primitivo tilintar
De sussurros eloqüentes
Um cair de corpos em trovões
E relâmpagos de prazer intenso
Sibilar do vento a gemer
A transcrever
A penetração da água na terra
Fertilizando o solo árido
Umedecendo-o em íntimo inverter
De posições à brisa fogosa
Que em fagulhas banha a alma
E dá significados as frases, páginas
Que a chuva passa a escrever...
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Pedaços...
Sou uma flecha que rompe
O ar em transblanca parede
De solidão,
Sou um tiro no escuro
Da alma em disturbios que acalentam
Os sintomas da saudade que sinto,
Sou o sonho que plana pela neve vermelha de sangue que escapa
Do meu corpo suado cansado de tanto sangrar trabalho e esquecimento,
Sou o segundo de agora em rotação pelas ruas que desconheço
Os passos passados pela pegadas que não são minhas,
Sou o espaço sideral
Entre os umbigos dos casais
Que praticam o sexual eterno amor
Sou a conjunção dos átomos que se atropelam
Em órbitas que circundam as curvas do corpo da mulher que amo
E não me foi apresentada
Para que roubasse dela o primeiro último beijo
Sou o pedaço do pedaço da gota de lágrima que caiu
Do sorriso que me foi ofertado na vez primeira em que a vi
Passar pelos meus sonhos
Sou tudo isso e isso tudo sou o que sou,
Sou o esquecimento de mim mesmo, mesmo sendo o próprio eu no todo
Da parte que me lembrei de esquecer quando me percebi
Todo
Parte
Parte do todo
Eu em parte
Partido
Para todo sempre
Pedaços d´Eus...
O ar em transblanca parede
De solidão,
Sou um tiro no escuro
Da alma em disturbios que acalentam
Os sintomas da saudade que sinto,
Sou o sonho que plana pela neve vermelha de sangue que escapa
Do meu corpo suado cansado de tanto sangrar trabalho e esquecimento,
Sou o segundo de agora em rotação pelas ruas que desconheço
Os passos passados pela pegadas que não são minhas,
Sou o espaço sideral
Entre os umbigos dos casais
Que praticam o sexual eterno amor
Sou a conjunção dos átomos que se atropelam
Em órbitas que circundam as curvas do corpo da mulher que amo
E não me foi apresentada
Para que roubasse dela o primeiro último beijo
Sou o pedaço do pedaço da gota de lágrima que caiu
Do sorriso que me foi ofertado na vez primeira em que a vi
Passar pelos meus sonhos
Sou tudo isso e isso tudo sou o que sou,
Sou o esquecimento de mim mesmo, mesmo sendo o próprio eu no todo
Da parte que me lembrei de esquecer quando me percebi
Todo
Parte
Parte do todo
Eu em parte
Partido
Para todo sempre
Pedaços d´Eus...
domingo, 7 de setembro de 2008
Pensamentos
É preciso mudar o passado
Mudar o que não foi escrito
E o que escrito foi, apagar!
Mudar o curso da decisão de um olá
O sorriso e o pecado de um olhar
Morrer para ver o infinito
Cair do alto de um prédio para crescer
Estender a mão, sem mover os braços, para salvar
Dormir para viver e viver para sonhar
Uma vida a mudar
Uma caixa de Pandora para despertar
A mente é o caos do mundo
E as borboletas são as formas do enigma
E a vida é flor que murcha
Pois pensamentos são a devastação do homem...
Mudar o que não foi escrito
E o que escrito foi, apagar!
Mudar o curso da decisão de um olá
O sorriso e o pecado de um olhar
Morrer para ver o infinito
Cair do alto de um prédio para crescer
Estender a mão, sem mover os braços, para salvar
Dormir para viver e viver para sonhar
Uma vida a mudar
Uma caixa de Pandora para despertar
A mente é o caos do mundo
E as borboletas são as formas do enigma
E a vida é flor que murcha
Pois pensamentos são a devastação do homem...
A Festa da Loucura – Anônimo (versão de Alexandre Velho)
Numa bela tarde, a Loucura resolveu convidar seus amigos para tomarem um chá em sua casa. Como visitar a Loucura era sempre algo imprevisível e cheio de novas emoções, todos aceitaram.
A primeira a chegar foi a Pressa que, apressada em sair de casa, chegou a vestir um pé de cada calçado e uma meia de cor diferente da outra. Em seguida, chegaram os demais convidados e todos se sentaram à mesa para degustar o maravilhoso chá da Loucura.
Após tomarem o chá, a Loucura propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
- Que brincadeira é essa? – perguntou curiosa a Curiosidade.
- É uma brincadeira em que um conta até cem e os demais se escondem, e o primeiro a ser encontrado por aquele que estava contando, torna-se o próximo a contar. – Respondeu a sábia Sabedoria.
Todos gostaram da idéia de brincar de esconde-esconde e aceitaram participar, a exceção do Medo, que ficou com medo de não ser encontrado nunca, jamais, e preferiu ficar sentado tomando chá de Camomila para acalmar seus nervos nervosos.
- 1, 2, 3, 5 menos 1, 7 menos 2, 8 menos 3 mais 1... – Começou a contar a Loucura.
Mal a contagem se iniciou, a Pressa, apressadamente, saiu atropelando todo mundo e acabou por derrubar a Preguiça, que preguiçosamente ficou com preguiça de levantar-se e resolveu dormir ali mesmo. A Pressa, então, se escondeu no primeiro lugar que achou, bem ao lado do Desleixo, e ambos sequer perceberam que seus pés ficaram aparecendo por debaixo da cortina.
A Timidez, tímida como sempre, tapou-se de vergonha e resolveu esconder-se na copa da árvore mais alta. A Alegria, alegre como uma andorinha a voar, resolveu ficar a correr pelo jardim. A Inveja não pensou duas vezes e resolveu ficar embaixo de uma grande pedra, junto com o Triunfo. E a Tristeza começou a chorar, porque não encontrava nenhum lugar apropriado para se esconder.
O Desespero desesperou-se quando ouviu a Loucura gritando contar:
- Noventa e nove, cem! Aí vou eeeeuuuuu...
Quando a Loucura se virou para procurar seus amigos, acabou por tropeçar na Preguiça que preguiçosamente dormia feito um bebê a roncar.
- Ah, Preguiçaaaa. Não quiseste te esconder? – Perguntou a Loucura
Mas, a Preguiça, preguiçosa como sempre, não respondeu.
- Lá vou eeeeuuuu... – Gritou novamente a Loucura para avisar aos demais que agora ia sair a procurá-los.
Mal a Loucura terminou de gritar, apareceu a Curiosidade, que curiosa para saber quem seria o próximo a contar, não agüentou esperar e resolveu vir perguntar. Em seguida, veio correndo do jardim a Alegria, feliz da vida, porque ela não tinha sido a primeira a ser encontrada. A Tristeza veio logo atrás, chorando por não ter sido a primeira a ser encontrada, mesmo não tendo encontrado lugar algum para se esconder. E assim, um a um foram aparecendo os amigos da Loucura.
A Loucura ao olhar para o lado, ainda, avistou a Dúvida, em cima do muro, tentando decidir por qual lado ia descer. A Timidez quase morreu envergonhada quando a Loucura disse que ela já podia descobrir o rosto de vergonha e descer do alto da árvore.
Quando todos já estavam reunidos, a Loucura, doida e espevitada como sempre, percebeu que o Amor tinha sumido.
- Onde está o Amor? – Perguntou a Loucura.
Entretanto, ninguém o tinha visto. Então, a Loucura enlouquecida com a Preocupação, que não parava de falar em desgraças, resolveu ir sozinha procurar o Amor perdido.
A Loucura procurou em cima das montanhas, dentro dos rios e dos mares, no meio das nuvens, debaixo das pedras que haviam no meio do caminho, no meio da floresta e do algodão-doce. Mas, nada do Amor aparecer. Então, a Loucura resolveu pegar uma varinha de marmelo e cutucar uma roseira que havia em seu jardim para ver se encontrava uma onça com a vara curta.
Contudo, de dentro da roseira se ouviu um grito de dor:
- Aiiiiiiiiii!
Era o Amor. Ele gritou, porque ao ser cutucado com a vara curta da Loucura, acabou por furar os olhos nos acúleos das rosas da roseira.
A Loucura não sabia o que fazer ao ver o Amor machucado. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor, e prometeu que ia servi-lo e acompanhá-lo para todo o sempre e em todo e qualquer lugar aonde o Amor fosse.
O Amor, amável como sempre, aceitou as desculpas da Loucura.
Desde então até hoje, o Amor é cego e a Loucura sempre o acompanha!
A primeira a chegar foi a Pressa que, apressada em sair de casa, chegou a vestir um pé de cada calçado e uma meia de cor diferente da outra. Em seguida, chegaram os demais convidados e todos se sentaram à mesa para degustar o maravilhoso chá da Loucura.
Após tomarem o chá, a Loucura propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
- Que brincadeira é essa? – perguntou curiosa a Curiosidade.
- É uma brincadeira em que um conta até cem e os demais se escondem, e o primeiro a ser encontrado por aquele que estava contando, torna-se o próximo a contar. – Respondeu a sábia Sabedoria.
Todos gostaram da idéia de brincar de esconde-esconde e aceitaram participar, a exceção do Medo, que ficou com medo de não ser encontrado nunca, jamais, e preferiu ficar sentado tomando chá de Camomila para acalmar seus nervos nervosos.
- 1, 2, 3, 5 menos 1, 7 menos 2, 8 menos 3 mais 1... – Começou a contar a Loucura.
Mal a contagem se iniciou, a Pressa, apressadamente, saiu atropelando todo mundo e acabou por derrubar a Preguiça, que preguiçosamente ficou com preguiça de levantar-se e resolveu dormir ali mesmo. A Pressa, então, se escondeu no primeiro lugar que achou, bem ao lado do Desleixo, e ambos sequer perceberam que seus pés ficaram aparecendo por debaixo da cortina.
A Timidez, tímida como sempre, tapou-se de vergonha e resolveu esconder-se na copa da árvore mais alta. A Alegria, alegre como uma andorinha a voar, resolveu ficar a correr pelo jardim. A Inveja não pensou duas vezes e resolveu ficar embaixo de uma grande pedra, junto com o Triunfo. E a Tristeza começou a chorar, porque não encontrava nenhum lugar apropriado para se esconder.
O Desespero desesperou-se quando ouviu a Loucura gritando contar:
- Noventa e nove, cem! Aí vou eeeeuuuuu...
Quando a Loucura se virou para procurar seus amigos, acabou por tropeçar na Preguiça que preguiçosamente dormia feito um bebê a roncar.
- Ah, Preguiçaaaa. Não quiseste te esconder? – Perguntou a Loucura
Mas, a Preguiça, preguiçosa como sempre, não respondeu.
- Lá vou eeeeuuuu... – Gritou novamente a Loucura para avisar aos demais que agora ia sair a procurá-los.
Mal a Loucura terminou de gritar, apareceu a Curiosidade, que curiosa para saber quem seria o próximo a contar, não agüentou esperar e resolveu vir perguntar. Em seguida, veio correndo do jardim a Alegria, feliz da vida, porque ela não tinha sido a primeira a ser encontrada. A Tristeza veio logo atrás, chorando por não ter sido a primeira a ser encontrada, mesmo não tendo encontrado lugar algum para se esconder. E assim, um a um foram aparecendo os amigos da Loucura.
A Loucura ao olhar para o lado, ainda, avistou a Dúvida, em cima do muro, tentando decidir por qual lado ia descer. A Timidez quase morreu envergonhada quando a Loucura disse que ela já podia descobrir o rosto de vergonha e descer do alto da árvore.
Quando todos já estavam reunidos, a Loucura, doida e espevitada como sempre, percebeu que o Amor tinha sumido.
- Onde está o Amor? – Perguntou a Loucura.
Entretanto, ninguém o tinha visto. Então, a Loucura enlouquecida com a Preocupação, que não parava de falar em desgraças, resolveu ir sozinha procurar o Amor perdido.
A Loucura procurou em cima das montanhas, dentro dos rios e dos mares, no meio das nuvens, debaixo das pedras que haviam no meio do caminho, no meio da floresta e do algodão-doce. Mas, nada do Amor aparecer. Então, a Loucura resolveu pegar uma varinha de marmelo e cutucar uma roseira que havia em seu jardim para ver se encontrava uma onça com a vara curta.
Contudo, de dentro da roseira se ouviu um grito de dor:
- Aiiiiiiiiii!
Era o Amor. Ele gritou, porque ao ser cutucado com a vara curta da Loucura, acabou por furar os olhos nos acúleos das rosas da roseira.
A Loucura não sabia o que fazer ao ver o Amor machucado. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor, e prometeu que ia servi-lo e acompanhá-lo para todo o sempre e em todo e qualquer lugar aonde o Amor fosse.
O Amor, amável como sempre, aceitou as desculpas da Loucura.
Desde então até hoje, o Amor é cego e a Loucura sempre o acompanha!
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