Ah, mulheres frágeis, espertas
Que em beijos fogosos me enlouquecem,
Quando entre suas coxas me aquecem...
Ah, libido que me desperta
Os cuidados seios de Fernanda,
Dunas cálidas ensolaradas por mim mordiscadas,
Ilha equatorial de amores és doce Vanda!
Oh, luzentes amadas
De dias mórbidos, mesclados, maculados ou quentes
Descansem sobre minha cama
Em deleite tropicaliente de virgens sementes
Que rego em noites serenas ao colo de Sandra
Oh, singelas donzelas de traços firmes
As quero, as guardo, as clamo...
Bem sabe a bela Florbela que me ama
O quão açucarada se faz esta trama
Que dos glúteos ebúrneos de doirada Cassandra
Saciei sonhos de mel e fel
E mesmo a essas sendo fiel,
Nunca me dediquei a nenhuma
Será que há como amar a alguma?
Não sei onde pus meu chapéu!?!
Talvez tenha esquecido sobre a cama
De alguma loira, morena ou cigana
Então, melhor ser breve com Morgana
Antes que essa mulata que me ama
Voluptuosa me ate, me maltrate, me mate
Na chama de suas sábias, salientes curvas
E não mais recupere o que a encanta:
A virilidade lasciva da chuva
No seio da mata virgem que alimenta suas plantas...
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